quarta-feira, 16 de junho de 2010

minha rua libertadora


Dia: 24 de Maio de 2010
Hora: 16h30 – 17h10
Hora do relatório: 23:30 de 25 de Maio.
Cidade: Lisboa. PT
Rua: Avenida da Liberdade (upgrade)

….

Não me perdi pra achar esse espaço. Me perdi no espaço. A avenida mais bonita de Lisboa. E tem o nome mais bonito pra mim. De um lado uma estátua enorme de um tal de Marquês de Pombal, que dizem ter reconstruído uma parte de Lisboa depois de um bafafá climático em algum século passado. Ele, lá de cima, bem de cima mesmo, olha pra tudo que refez… com cara de valente, de alguém que sabe o que fazer na hora do aperto. Eu lá embaixo, lá embaixo mesmo. Pequena. Pensativa. Uma avenida tão grande e eu tão pequetitinha. Me senti assim. Me sinto assim. Confusões que não quero dizer aqui. Não consigo, não posso. Coisas minhas que queria que passassem como os carros passavam por mim. Caravelas nos postes. Árvores de primavera. Bancos de madeiras onde me sentei e fiquei parada pensando em…
Pensar não me ajudou mais ou me ajudou menos, pensar me fez ter certezas. Pensar me fez parar e respirar.
Pronta pra outra.
Pronta pra levantar e olhar o fundo da avenida. Lá longe. Lá longe. A liberdade era verde escura, céu azul claro e vento… muito vento… até as avenidas precisam respirar.
No que pensei não interessa, é bem meu. Mas o importante é que pensei. Conclusões nem sempre vingam. Não importa o quão bem traçado é o seu plano, sempre você pode se deparar com as variáveis Incontroláveis. Paciência.
O meu plano era…
Agora não é mais!
Vento que leva o pólen, que assanha meu cabelo, que me faz parecer uma louca. Vento que sopra no vão da avenida de inúmeras histórias e que agora tem mais uma. A minha. Lá contei meu plano e lá também, caiu um cisco no meu olho. Variáveis INCONTROLÁVEIS. Risos.

dulce

4 comentários:

  1. A Liberdade é. Ponto.
    Poucas coisas nesse mundo são assim. A Liberdade é uma delas. São como terra onde as histórias se enraizam e revelam a alma dos seres, as pistas para os mistérios da existência, a respiração do Tempo e a transitoriedade do que contém o Espaço.
    Vejo você bailando feliz ao som de um mix de fado com maracatu, em plena Avenida Liberdade. E o Marquês do Pombal, do alto do pedestal, desmanchando a pose para lhe sorrir e cumprimentar.

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  2. sim! e ele mandou dizer "olá! pra vc!!

    xero, mestre.
    du

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  3. Duuuuuuuuuuuuuuu,
    Duas coisas que muito me chamaram atenção neste post:
    1) O céu azulzinho com umas nuvens branquinhas e um solzinho lindo por aí (porque Recife, minha filha, está debaixo dágua, muita água, água mesmo!!!)
    2) A Avenida Liberdade daí, ventilada, enorme, larga, em contraste com uma tal Avenida Liberdade daqui, longa porém estreita, esburacada, feia, e onde tem de um lado um presídio, uma delagacia e do outro um cemitério, pense nessa liberdade!

    Por hora é isso.
    Xêro.
    Ky

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  4. Olá Marquês!
    Cuide bem de Du por todos nós, com seu olho arquetípico e amoroso que vê além do Além-Mar!

    Eita, Ky!
    Que "coincidência", né? O espelho das Avenidas Liberdade. Nem me lembrei que o trabalho no Totó passa por essa Avenida.
    bjão saudoso pra tu que nunca mais vi eheheheh

    E xero pra tu, Du
    Tu Du di bom pra ti

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